POrTaL NeUrOmAnCeR - Ressonâncias

Pessoal,

As ressonâncias do Portal Neuromancer começaram a surgir.

>>>>> Em primeiro lugar, abaixo um vídeo que fiz para o primeiro lançamento do livro lá em São Paulo:



>>> Para ver esse vídeo no Youtube, clique AQUI.
>>> Para ver fotos desse lançamento, clique AQUI.
>>> Para ver vídeos do lançamento, clique AQUI.
>>> Para mais informações sobre os autores, clique em cima do respectivo nome abaixo:

(((Marco Antônio Araújo Bueno)))
(((Jacques Barcia)))
(((um conto de Ataíde Tartari)))
(((um conto de J. P. Balbino)))
(((Lima Trindade)))
(((Nelson de Oliveira)))
(((Fábio Fernandes)))


(((Ana Cristina Rodrigues)))
(((Geraldo Lima)))
(((Roberto de Sousa Causo)))
(((Luiz Bras)))


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>>>>> Debate sobre Sci-Fi na Livraria Cultura - Campinas ((( Veja os vídeos clicando Aqui )))


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>>>>> Algumas resenhas, críticas, comentários sobre a Portal Neuromancer:

"A fragmentação pós-modernista está bem presentificada em contos como O Livro Azul-Turquesa, de Homero Gomes (PS), e O Mundo Desencantado de Desseres (PS) e A Máquina (PN), de Rogers Silva. Este último também agrega a metaficção e efeitos onomatopéicos, ao tratar de uma máquina do tempo que permite ao usuário enxergar os fatos pelo ponto de vista de outra pessoa ou ser (até mesmo uma pulga), numa trama que envolve as causas da Segunda Guerra Mundial. Como "Rogers Silva" é um pseudônimo, as coisas são ainda mais complicadas em seus significados, com a presença dele e do autor que ele representa, no texto. O mesmo se dá com A Última Revolta de Jesus Cristo (PS), em que pseudônimo dedica o conto ao autor".
((( Jeremias Moranu )))

>>> Para ler a resenha completa, acesse o Terra Magazine

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"Em Portal Neuromancer, há criatividade a transbordar potes; disso não mesmo se pode reclamar. E ao se medir o teor científico-ficcional, interessante talvez fosse emprestar à academia a já bem que manjada noção de continuum. Uns estão mais pra lá, hard-sci-fi; outros tem-na só por ponta, toque fantástico. Na ponta mais sci-fi do contínuo está decerto a Concha do mar, de Roberto de Sousa Causo, mesmo ele que, na brincadeira do lançamento, presenteou-me um exemplar.
(...)

Há essa volta também em outros dos contos. O retorno fica marcado também lingüisticamente, e aí talvez esteja-me o maior interesse. Em Director’s cut, há a linha: “Sentado em sua poltrona, Paulo Emílio assiste a um filme.” Já em Aço contra osso (Luiz Bras), que é aliás excelente, capaz de produzir no papel cenas de slow-motion claramente cinematográficas e com até ponta vídeo-guêimica (Missão, ampulheta, sucesso e fracasso), “Vinte e quatro horas depois” é a frase, que, embora não seja volta, ora, é-o de certa maneira, vamos aqui nos convir. A perseguição começa, aumenta, fica na quase captura e pára, reiniciando. N’A máquina (Rogers Silva), a volta fica facilitada pelo já banalizado recurso da máquina do tempo... Vvvvvvvvvvvvvvvvvvvffffffffffffffffffffff... Recomeços. Se, no entanto, me incomoda a máquina, tão já martelada, agradam-me bem alguns pontos do conto: a presença do autor como personagem, a interpenetração passado-futuro e, sobretudo, os momentos metalingüísticos.

(((Daniel Serrano)))


>>> Para ler a resenha completa, acesse o blog do autor

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"A revista Portal surgiu graças a uma iniciativa do Nelson de Oliveira que, mais e mais, vem se aproximando da literatura fantástica ou ao menos se assumindo como tal. É tecla que sempre bato e engraçado usar o termo assumir, mas a ficção-científica e a fantasia sofrem de um preconceito antigo dentro do meio literário, então o termo cai bem. É costume dizer que as editoras ainda estão descobrindo o fantástico, mas aí estão Harry Potter, Crepúsculo e as obras de André Vianco, todos extremamente lucrativos, para mostrar que as editoras não só conhecem o fantástico como também o seu potencia de retorno.
A que tenho em mãos é o segundo número de seis portais, a Portal Neuromancer. Cada uma das revistas homenageará uma obra importante da ficção-científica. A primeira se chamou Solaris, os próximos serão Stalker, Fundação, 2001 e Fahrenheit. A obra não é comercializada em livrarias e cabe a cada autor presentear os amigos com os exemplares que possui (ou reservar uma parte para vendas diretas).
Esse número traz contos de Fábio Fernandes, Roberto de Sousa Causo, Geraldo Lima, Ataíde Tartari, Marco Antônio de Araújo Bueno, Lima Trindade, J.P. Balbino, Rogers Silva, Tiago Araújo, Jacques Barcia, Luiz Bras e Ana Cristina Rodrigues, com a coordenação editorial do Nelson de Oliveira.
(((Eric Novello)))
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>>> Para ler o texto completo, acesse o Aguarras
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A revista Portal Neuromancer é um movimento na perspectiva de renovação da linguagem. A iniciativa é do escritor e ensaísta Nelson de Oliveira, cuja ideia remonta à correspondência entre Mário de Andrade e Carlos Drummond, em que o primeiro propõe a criação de uma revista literária não apenas com os modernistas, mas mesclada com a literatura convencional da época. É o segundo número. O projeto prevê seis números, com periodicidade semestral. A ideia é fazer sempre uma homenagem a uma obra clássica do gênero: Solaris, Neuromancer, Stalker, Fundação, 2001 e Fahrenheit. O resultado é surpreendente. Os contos vão do universo da ficção científica e do fantástico, passando pelo da fantasia. São dezessete narrativas, sobre novas tecnologias, viagens no tempo, ciberespaço, telepatia, pós-apocalipse, pós-humano, utopias e distopias, de 12 autores contemporâneos de sete Estados brasileiros. Entre eles está Roberto de Sousa Causo, um escritor nacional premiado. Ele é autor da noveleta Patrulha para o desconhecido e teve o seu livro Antologias de Contos de Ficção Científica adotado pelo Ministério da Educação (MEC), segundo Bueno. Os dois participam este mês de uma palestra na Livraria Cultura sobre a relação entre sci fi e outro gêneros literários, bem como sobre a experiência coletiva de se resgatar a ambiência dos antigos fanzines via revigoramento e experimentalismo da linguagem. A data ainda está para ser definida.
(((Nice Bulhões)))
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>>> Para ler a resenha completa, acesse o Gazeta do Cambuí
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"Director’s Cut – Fabio Fernandes

Com tanta certeza quanto dois mais dois nesse plano são quatro, creio que todo aficionado por cinema cria e mantém em sua mente um filme especial, particular, que nunca foi exibido em nenhuma sala de projeção, exceto aquela mantida por suas sinapses, localizada nos recônditos mais profundos de sua imaginação. Seja o clássico nunca filmado Napoleão, dirigido e roteirizado por Stanley Kubrick, ou a versão que o mesmo gênio teria feito com A.I.; o Rambo – Programado Para Matar com Al Pacino ou Dustin Hoffman no papel principal; ou até mesmo O Coração das Trevas, dirigido por Orson Welles, com o próprio interpretando magistralmente o legendário Kurtz muito antes de Marlon Brando imortalizar o personagem.
Eu tenho os meus filmes particulares, sendo que o mais importante deles é uma guerra de rancheiros, cujo título eu nunca criei, onde os personagens principais são interpretados por ícones como Steve MacQueen, Charles Bronson, Gene Hackaman, entre outros. Criar esses roteiros é a mesma coisa que montar um imenso quebra-cabeças em sua imaginação, criando novas tramas ou remendar e mudando tramas já criadas e a muito pacificadas. É como ter em suas mãos, ou mente, o poder de um Beyonder, criando novos mundos ao seu bel-prazer.
É isso, esse universo, que até então se restringia apenas aos confins da mente de um cinéfilo, tornando-se uma realidade papável que o conto Director’s Cut, de Fabio Fernandes, nos mostra. Dois amigos desfrutando do prazer de ver essas obras que até então só existiam na imaginação, vindas de diversas vertentes de universos paralelos ao nosso, e das dúvidas e questões que se apresentam junto às maravilhas que seus olhos contemplam maravilhados e que sua mente absorve, degustando cada momento.
O preço a ser pago pela visão de tais obras, aos olhos dos apaixonados, jamais será caro a ponto de ofuscar o prazer de sua contemplação.
(((Michel Santos)))
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>>> Para ler a resenha completa, acesse o Orkut ou o blog do Autor

Comentários

Daniel Serrano disse…
Rogers, respondi-te abaixo do comentário que fizeste em meu blog, caro. E adoro a Björk tocando no fundo!

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