N'O BULE, a publicação de Amor amor: ruínas, série do livro Manicômio, ainda inédito.

Dia 10. Janeiro. 2010.

Leia, releia, critique, fale mal.

Apresentação de Manicômio, por Nelson de Oliveira:

"Terminei de ler teu Manicômio e confesso que só por muita sorte consegui escapar de lá com a sanidade ainda intacta. Essa coletânea de contos tem a mesma densidade claustrofóbica e desestabilizadora do Asilo Arkham, a notória instituição psiquiátrica de Gotham City. Numa das melhores histórias sobre essa instituição, Batman quase não conseguiu sair de lá. A loucura é muito sedutora."
(...)
"Teu livro revela o mundo desencantado de dezenas de pessoas, não só de Desseres[1]. E faz isso sem se preocupar com o estômago e o bom gosto dos leitores mais idiotas, esses mesmos leitores que, apesar de possuírem certa inteligência letrada, não perdem uma edição do Big Brother."
(...)
"Tua literatura não é para os leitores comuns, é para os raros, ou só para os loucos, como queria Hermann Hesse, no romance O lobo da estepe. A densidade discursiva vem da complexidade existencial das personagens e do narrador, que sofrem intelectualmente, ou seja, bem mais profundamente do que as pessoas comuns já sofreram ou vão conseguir sofrer em toda sua mísera existência. Mas foi sempre assim... Enquanto noventa e cinco por cento da humanidade está envolvida apenas com a trágica luta pela sobrevivência, os cinco por cento restantes estão parados diante do infinito, do mistério, de queixo caído e olhos arregalados."

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